11 de setembro de 2013

Amor que mata (em verso)

O coração bate delicado, um, dois.
Dois, um. Bate aqui no peito.
E o sangue corre calmo
Segue o ritmo, a cadência.

Até que numa noite de domingo
Chega nessa vila, um sorriso
Um amigo. Que faz o peito acelerar.

em noite escura, bem faceira.
Sem alarde, forasteiro.
Faz o coração vibrar.

Vibra quente, forte. frágil.
Num suspiro arfante um beijo 
Haveria de roubar

Beijo roubado, negado, calado.
E o peito ensandecido em um urro dolorido haveria de sangrar.
Tanto amor custa me a vida.
Em um grito arrependido coração deixa de pulsar.

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